Sonho II
Luares de prata
em nuvens tranquilas.
Que noites tão claras,
de sonhos ditosos,
com lírios e rosas,
bordando os caminhos!
Ó luas vermelhas
de estranhos presságios.
Que noites escuras
de sonos pesados,
de bosques profundos,
com muros tão altos
fechando os caminhos!
Pendentes dos galhos,
que flores cheirosas,
de pétalas alvas,
que flores formosas,
que finos espinhos!