Fantasia triste
Vinhas de maio,
de quando madrugam as rosas.
A lua andava em talhada fina
pelas vidraças azuis.
E nuvens andaram fiando a lenda
de vires montado em corcel.
Vieste, depois, de outubro.
De quando anoitecem as rosas.
Amadureciam já outras luas
e apodreciam estrelas.
Jogaste a cinza do cigarro no chão,
pedimos a conta do restaurante
e mergulhamos outra vez na noite.