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Vôo Paris-Rio

Voamos rumo a oeste
e – pássaros – penetramos a noite,
fruto aberto.
Vamos arrancando um a um os minutos
– sementes.
Com bicos agudos
empurramos meridianos e fusos
tricotando realidade e ilusão.
E da hora antes madura, pressentimos
o verdor crescente.

Voamos rumo a oeste
e penetramos a noite,
templo de segredos.
E uma única vez nos é dado
repetir o amanhecer.


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